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Valores de partículas PM¹⁰ a cima da média - Portugal

A monitorização da qualidade do ar realizada pela Agência Portuguesa do Ambiente tem registado valores de partículas PM¹⁰ a cima da média.

Nos últimos dois dias o valor em Estarreja chega aos 84 μg/m3 e 93 μg/m3 em Faro.

Estas partículas causam graves problemas de saúde.
A vegetação tem como papel captar estes poluentes.

É 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝒅𝒂𝒓 𝒍𝒖𝒈𝒂𝒓 à 𝒗𝒆𝒈𝒆𝒕𝒂çã𝒐 𝒏𝒂 𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆.

 

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O que são particulas PM¹⁰ ?

 

As partículas inaláveis são definidas como as partículas com um diâmetro não superior a 10 µm, e são estas as partículas consideradas como representantes do maior risco para a saúde dado que conseguem penetrar profundamente ao nível dos pulmões e atingir os alvéolos pulmonares, causando perturbações no sistema respiratório. Podem ser emitidas diretamente para o ar, (partículas primárias) ou serem formadas na atmosfera por precursores gasosos como dióxido de enxofre, óxido de nitrogénio, amónia e componentes orgânicos não-metanos voláteis (partículas secundárias).

 

Efeitos das PM10

 

As PM10, com a exposição prolongada, acumulam-se nos alvéolos pulmonares provocando uma reação de sobrecarga pulmonar e uma diminuição da capacidade respiratória. As PM10 têm a capacidade de se colocarem como um obstáculo à difusão do oxigénio através da membrana pulmonar.

A exposição a curto (horas ou dias) ou longo (meses ou anos) prazo acarreta efeitos na saúde:

doenças cardiovasculares,
agravação de asma,
cancro do pulmão
doenças respiratórias.

Fonte: https://www.apopartner.pt/particulas-inalaveis-pm10-e-a-qualidade-do-ar-ambiente/

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Fonte: https://www.ccdr-n.pt/servicos/ambiente/qualidade-ar

 

Em resposta ao aumento dos poluentes do ar, os municipios devem pensar em transformar os telhados das cidades em coberturas verdes para mitigar o problema. Uma cobertura verde é uma camada de vegetação instalada no topo de um telhado, ou de uma laje, plana ou levemente inclinada (National Park Service, 2017).

 

A grande quantidade de espaço na cobertura nas cidades urbanas cria uma oportunidade para a implantação de telhados verdes em larga escala.

 

Os telhados representam 21-26% das áreas urbanas e 40-50% de suas áreas impermeáveis (Wong, 2005; Dunnett & Kingsbury, 2004). Esses espaços normalmente têm muita área de superfície não utilizada que pode ser reaproveitada para combater os efeitos acima mencionados de poluentes nocivos do ar, um dos principais objetivos de uma cobertura verde.

As plantas que compõem a cobertura são capazes de absorver compostos através de seus processos naturais de respiração e fotossíntese, que removem os poluentes do ar e melhoram sua qualidade.

Fonte: https://blogs.umass.edu/natsci397a-eross/green-roofs-an-analysis-on-air-pollution-removal-and-policy-implementation/

 

Pode consultar os dados da sua região em:
https://qualar.apambiente.pt/indices